O duo Silêncio Coletivo foi criado no ano de 2020, após os artistas Jaime Lauriano e Igor Vidor passarem a dividir um estúdio na cidade do Porto, Portugal. Em seus trabalhos, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção historiográfica brasileira, buscando trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma propos- ta de revisão e reelaboração coletiva da História. Já Igor Vidor nos permite refletir em seus trabalhos, como a aproximação de certos objetos e materiais evidenciam um cenário intermitente e de aparentemente insolúvel violência que encontra ecos e recorrências, na história do Brasil. Os dois se juntam agora para elaboração e mistura de ambas as produções.
Jaime Lauriano
Igor Vidor (São Paulo, 1985) Vive e trabalha entre Berlim/Alemanha e São Paulo/Brasil. Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se as individuais: Igor Vidor IBB-Video Space, Berlinische Galerie Museum Für Moderne Kunst, Berlin, 2021; Violence as Commodities, LOAF Laboratory of art and form, Kyoto, 2021; Trama, Core – Haus der Statistik, Berlin, 2021; New Viewings- Alegoria do Terror, Barbara Thumm Galerie, Berlim, 2020; Alegoria do Terror, Künstlerhaus Bethanien, Berlin, 2020; Heróis nunca celebram vilões / Heróis apenas celebram vilões, Gale- ria Leme, São Paulo, 2018; e as coletivas: Against Again: Art Under Attack in Brazil, John Jay College of Criminal Justice, Nova Iorque 2020; REconhecimento, Solar do Abacaxis, Rio de Janeiro, 2019; Com o ar pesado demais para respirar, GaleriaAthena, Rio de Janeiro, 2018; The World’s Game: Fútbol and Contemporary Art,Perez Museum, Miami, 2018; Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2018; Dove Audio Video Festival, Sewoon Arcade, Seul, 2017; Montage is a Heart Beat, Deep in theMountains Residência Internacional, Seul, 2017; California Paci c Triennial, in occasion of Nancy Popp installation, Orange County Museum of Art, Orange County, 2017; São Paulo não é uma cidade, Sesc 24 de Maio, São Paulo, 2017; 30 anos Instituto Itaú Cultural, Oca São Paulo, São Paulo, 2017; Quando o mar se tornou Rio, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, 2017; No Man’s Land, NationalMuseum of Modern and Contemporary Art Korea, MMCA, Seul, 2016; Young Artists Project 16, Daegu Art Square, Daegu, 2016; A cor do Brasil, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2016; Jogos do Sul, Hélio Oiticica Cultural Center, Rio de Janeiro, 2016; Linguagens do corpo, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2016; Permanências e Destruições, Torre H, Rio de Janeiro, 2016; 1a Imagem e Movimento, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, 2016; Frestas, Trienal de Artes, SESC Sorocaba, 2014; Tatu: Futebol Adversidade e Cultura da Caatinga, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2014.