[1] Batida é o nome com que Pedro Coquenão assina o que faz. Nascido no Huambo, em Angola, cresceu nos subúrbios de Lisboa, Portugal, e tem dividido a sua vida entre a produção musical, a rádio e o vídeo. O nome Batida foi inspirado nas compilações piratas que circulam nas ruas de Luanda e no seu espírito DIY. São raros os seus DJ sets, um deles, em Londres, tornou-o o primeiro português e angolano a protagonizar uma sessão do Boiler Room e soma já cinco, entre Londres, Paris e Lisboa. Tem músicas e colaborações espalhadas por catálogos de editoras como a Soundway, Crammed, Fabric ou BBE. No final de 2014 foi convidado para abrir quatro concertos de Stromae na sua tour de arenas nas cidades de Paris, Bruxelas, Amesterdão e Rennes, e remisturou “Heavy Seas of Love”, do primeiro álbum a solo de Damon Albarn. Em Fevereiro de 2015, recebeu os lendários Nonono Nº 1 na sua garagem, onde gravaram o novo disco “Konono Nº1 Meets Batida” editado em Abril de 2016. Esse mesmo ano começou com o convite para dois DJ sets no carnaval brasileiro, um em São Paulo e outro no festival Rec Beat no Recife, entre outros festivais em Portugal. [Nota da entrevistadora Marta Lança].
[2] Artista português que trabalha em Berlim. Tecnologias coletivas e práticas de memória e como influenciam memória publica e individual dos acontecimentos do passado é o seu enfoque de trabalho. [Nota da entrevistadora Marta Lança].